Que máscaras estás a escolher usar neste momento para pareceres ser o que não és?
A máscara da perfeição, da fortaleza indestrutível, da boazinha, da que tem tudo sob controle, da que nunca vai abaixo, da que não precisa de nada?
Quais são as máscaras que ainda insistes em usar?
E para quê?
Para seres aceite? Para pertenceres? Para seres amada?
Como queres sentir esse amor de verdade se não te aceitas como és?
Como queres sentir esse amor de verdade se não estás disposta a amar-te primeiro?
Como queres sentir esse amor de verdade se não dás a ti mesma tudo o que queres receber do outro, de fora de ti?
Como queres sentir esse amor de verdade se não acolhes e honras a tua história e todos os personagens que dela fizeram parte, incluindo tu própria?
Acolher e aceitar não significa concordar.
Acolher significa trazer para si para que possa ser olhado e só podes fazer isso quando te permites ver as coisas, observar, tomar consciência do que existe dentro de ti e de como isso te faz sentir.
Aceitar significa entender que tudo acontece para nosso bem, por um bem maior. Nada é ao acaso. Cada de detalhe é amorosamente orquestrado.
Não conseguimos controlar nem alterar nada do que aconteceu, mas podemos transformar a energia associada a cada memória para que, em vez de sofrimento, possamos sentir gratidão por cada ensinamento, por cada benção que essa situação trouxe.
Se ainda não consegues agradecer e compreender a benção que recebeste do universo nessa situação específica, está tudo bem, acolhe-te. Respeita o teu tempo e a tua jornada. Não te forces a nada. O Amor é leve, subtil.
Acolhe tudo o que sentes e, acima de tudo, da-te o direito de sentir exatamente como te sentes.
Tudo conversa contigo o tempo todo.
Está disponível para te ouvires, para te sentires e encontrarás todas as respostas de que precisas.
Não queiras ser o que não és. Não te compares.
Honra a tua caminhada.
Cada acontecimento dá-nos ferramentas para que possamos fazer escolhas melhores.
Quando te amas de verdade nao aceitas menos do que sabes que mereces. Entendes que não precisas da proteção de máscara alguma porque deixas de pensar que te falta algo e que tens de encontrar esse algo lá fora, quando na verdade tudo está dentro de ti. E o outro, é só um reflexo teu que espelha exactamente a forma como te vês.
Não é sobre o outro ou sobre o que te aconteceu, é sobre ti.
É sobre desenvolveres a capacidade de te amares independentemente de tudo. Incondicionalmente.
