Como te tens tratado?
Tens estado atenta aos teus pensamentos e sentimentos?
Tens te acolhido em cada situação?
Que tipo de acontecimentos tens atraído para a tua vida?
Tudo são sintomas.
Tudo o que acontece fora de nós são reflexos do que carregamos no nosso interior.
O que nos acontece, são oportunidades para que nos possamos observar e chegar à origem do que criou essa situação e curar a questão pela raiz.
É importante receber com gratidão e acolhermo-nos em cada desafio, sendo que, são eles que nos vão ajudar a elevar a nossa consciência do estado em que estamos e do que precisamos mudar em nós.
O Universo está o tempo todo a enviar-nos sinais e sintomas para que consigamos reencontrar o caminho e voltar para a nossa essência.
Parar de reclamar, de se identificar com os problemas, de partilhá-los com todas as pessoas com quem nos cruzamos, é fundamental para mudarmos o foco do problema para a solução.
É uma questão de percepção.
A forma como vemos o que se passa dentro de nós e à nossa volta, vai impactar-nos através do pensamento, da emoção e, consequentemente, da acção que iremos realizar. A forma como interpretamos o que acontece determina a forma como reagimos a esse mesmo acontecimento. Essa interpretação é feita por meio de pensamentos que vão gerar emoções e sentimentos em nós, conduzindo assim, o nosso comportamento e as nossas escolhas.
Tudo são escolhas.
Até o facto de decidir não escolher, seja por que motivo for, é em si, uma escolha.
Quando decidimos observar a forma como nos sentimos, como pensamos, as nossas atitudes, o que escolhemos para a nossa vida, o que dizemos, o que partilhamos com o mundo, que informação nos chega através das pessoas que temos à nossa volta, trazemos consciência para a nossa vida.
Cada sintoma é um processo de cura.
Consciência através da auto-observação.
Uma vida consciente permite-nos fazer melhores escolhas, pois sabemos o impacto que as coisas têm em nós, conhecemos os nossos sentimentos, a forma como pensamos e lidamos com as emoções, o que precisamos para nos sentirmos bem, plenos e felizes.
Seguimos em busca da felicidade, da alegria, do que nos faz bem, do que nos acrescenta, do que contribui para a nossa evolução. E deixamos ir todo o resto. Tudo o que não se coadune com a versão do nosso Eu feliz, leve, alegre, pleno e em paz, vai simplesmente desviar-se do nosso caminho porque não ressoa mais connosco, não ressoa com a nossa essência e não teremos mais espaço para isso na nossa vida.
Experienciar.
A vida permite-nos experienciar o que precisamos para despertar e, nesse sentido, vai trazendo-nos situações que nos colocam cada vez mais em contacto com a nossa essência. Assim, quando passamos de um lugar de reacção para um lugar de observação e acção consciente, alcançamos uma clareza que nos permite tomar decisões alinhadas com quem somos e o que queremos para a nossa vida. Este alinhamento permite-nos viver a vida de forma leve e intencional, uma vez que, ao sabermos quem somos, sabemos o que queremos e fluímos pelos acontecimentos sem nos identificarmos com eles e sem criarmos definições.
Sem identificação nem definição.
Não nos identificamos com crises, guerras, doenças, escassez. Não nos comparamos nem classificamos uns aos outros. Não adjetivamos nada nem ninguém como melhor ou pior. Compreendemos que tudo segue o seu próprio ritmo divino. Reconhecemos a transitoriedade e os ciclos de tudo o que se apresenta. E temos compaixão por nós mesmos e por tudo o que existe. Não mais tentamos colocarmo-nos uns aos outros em caixinhas, compartimentos fechados e estanques. Confiamos na sabedoria da vida e nos vários mestres que usa para nos trazer de volta a casa, para o nosso coração, para a nossa essência e damo-nos permissão para sermos tudo o que quisermos, sem limitações. Somos Tudo com o Todo.
Olhar para dentro.
O nosso trabalho é encontrar o caminho de volta para nós mesmos e, quando não procuramos esse caminho, quando não nos conhecemos e escutamos, a vida fala connosco através de sintomas, enviando-nos convites para olharmos para dentro de nós.
Cada sintoma é um processo de cura.
Tens escutado o que se passa dentro de ti?
Tens escutado o teu corpo?
Tens cuidado verdadeiramente de ti?
Juntas podemos suavizar o processo e, com gentileza e amorosidade, acolher cada questão que precisa ser olhada, resignificada e curada. Vamos trabalhar juntas?
